Cel Pistori (Presidente da Defenda PM) é reeleito Presidente da Diretoria Executiva da FERMESP para mandato de dois anos

Em Assembleia Geral Ordinária eleitoral realizada na manhã de hoje, 30 de janeiro, o Cel PM Luiz Gustavo Toaldo Pistori foi reeleito Presidente da Diretoria Executiva da FERMESP – Federação das Entidades Representativas dos Militares do Estado de São Paulo. Pistori é Presidente da DEFENDA PM – Associação de Oficiais Militares do Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar. Como vice-presidente, foi eleita a pensionista Célia Maria da Silva, Presidente da União das Pensionistas de Policiais Militares do Estado de São Paulo. O  mandato é de dois anos.

Para o Conselho Fiscal, foram eleitos o Ten Cel Farm PM Osvaldo Cirilo da Silva, Presidente da AOS (Associação dos Oficiais de Saúde da Polícia Militar do Estado de São Paulo), o Cap PM Tiago Carnevale Gonçalves, Presidente da ASPOMIL (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares do Estado de São Paulo) e o Sgt PM Antonio Mendes, Presidente da AIPOMESP (Associação dos Policiais Militares da Reserva, Reformados, da Ativa, e Pensionistas da São Paulo Previdência). O mandado do Conselho Fiscal acompanha o da Diretoria Executiva, dois anos.

Os demais cargos da Diretoria Executiva são de livre nomeação do Presidente. Foram convidados o Ten Cel Farm PM José Ferreira Marcos (da AOS), para a Secretaria Executiva; o Cel PM Flammarion Ruiz (da AOPM – Associação dos Oficiais da Polícia Militar) para a Secretaria de Coordenação Institucional e Política); o Cel PM Wagner Tadeu Silva Prado (Defenda PM) para o Departamento de Finanças; e o Cap PM Marco Aurélio Ramos da Carvalho (AMESP – Associação dos Militares Estaduais de São Paulo) para o Departamento de Comunicação Social.

A reeleição do Cel Pistori foi por aclamação com a presença de presidentes de oito das dez entidades filiadas à FERMESP. Reeleito, Pistori conclamou as associações a estreitar os laços entre si de modo a fortalecer a Federação em suas reivindicações e lutas em prol da categoria policial-militar. “Este ano será de muita movimentação política com as eleições municipais”, alertou o presidente, “mas a FERMESP deverá também direcionar seus esforços junto ao legislativo estadual, principalmente, pelas várias demandas que tem pela frente”.

Dentre as principais demandas a que se referiu o Presidente estão a Lei de Organização Básica das Polícias e Corpos de Bombeiros Militares, recém-aprovada pelo Congresso Nacional, que terá de ser adequada à realidade da Polícia Militar do Estado de São Paulo, a exemplo de todas as outras polícias e corpos de bombeiros militares do Brasil. O Estatuto da PMESP é assunto interligado cuja discussão deve começar o mais rápido possível. São discussões que devem ser travadas na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Outra questão importante para os policiais militares do Estado de São Paulo deve ser iniciada com a maior brevidade possível. Trata-se da Lei de Proteção Social dos Militares Estaduais, também aprovada pelo Congresso Nacional, e sua principal particularidade: a alíquota a ser aplicada sobre os salários a título de “previdência”. O Presidente chamou a atenção para a tabela escalonada aprovada pelo legislativo do Rio Grande do Sul, que chega a 22% de desconto mensal. “Nós devemos lutar por um índice que nos prejudique o mínimo possível.”

A Diretoria da FERMESP deverá dirigir esforços pela continuação da recomposição salarial dos policiais militares do Estado de São Paulo. As associações filiadas reconhecem o esforço do governo em reajustar os salários no ano passado, mas entendem que outros reajustes são necessários para tirar a PMESP dos últimos lugares do ranking salarial da segurança pública do país. “Um Estado que gera 40% do PIB nacional não pode praticar salários tão baixos aos seus policiais, obrigando-os a se arriscar trabalhando em ‘bicos’ para sobreviver”, disse o Presidente.

A Diretoria eleita hoje deverá reunir-se pelo uma vez por mês para analisar o cenário e buscar alternativas positivas para a categoria policial-militar do Estado de São Paulo. No próximo mês, os três integrantes do Conselho Fiscal deverão reunir-se para definir a Presidência do órgão.